✿Aguarde os próximos capítulos...✿

Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

29 setembro, 2025

Vamos tomar um café?

Aleatoriamente um toque de poesia




Pessoas queridas,
Por aqui está tudo bem! A rotina anda intensa, com muito, muito trabalho, mas sempre com gratidão a Deus por cada oportunidade. Sinto saudades de vocês e espero que todos estejam bem e felizes. Vou seguir comentando nas pausas e quando estiver em casa .
😘🙏🏻

Não sei quando começou, mas em algum momento essas páginas virtuais deixaram de ser só palavras jogadas no mundo e viraram casa. Silenciosa, sim  às vezes solitária  mas cheia de "barulhos" bons. E quem bateu na porta com delicadeza, eu deixei entrar.

Vocês.

Os amigos do blog. Os que leem com o coração na frente dos olhos. Os que voltam depois de dias só pra dizer “voltei”. Os que não comentam sempre, mas quando o fazem, tocam de leve, como quem ajeita um cobertor em silêncio. Os que já sabem quando um texto nasceu de dor e quando nasceu de riso. Os que entendem as pausas, os hiatos, os retornos tímidos.

Cada visita é uma espécie de carinho como se me dissessem: tô aqui, li você. 
E isso, no mundo apressado em que tudo se esquece antes de terminar, é quase milagre.

Tem gente que nunca vi, mas já reconheço pela forma como escreve meu nome, pelo carinho com que comentam. Agradeço a gentileza. 

Tem gente que não escreve nada, mas eu sei que passou porque a energia boa fica.

Este blog é feito de palavras, sim, mas sustentado por presenças.
E eu só queria dizer isso hoje: obrigada.
Por ficarem, por lerem, por se reconhecerem em mim ou, 
quem sabe, por me reconhecerem em vocês.

Nem sempre a vida cabe num post. 
Mas enquanto couber, sigo aqui, 
escrevendo como quem deixa a luz acesa pra vocês voltarem.


😘🙏🏻
Fernanda

4 comentários:

  1. Nanda, que apetitosos pães de queijo... E teu carinho em cada palavra nos encanta! Que bom sempre dás um jeitinho de aqui passar! beijos praianos, chica

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  2. Lovely post. The cheese breads look delicious 😋 Warm greetings from Montreal, Canada ❤️😊 🇨🇦

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  3. Oi, Nanda, quem disse isso? Este blog é feito de palavras, sim, mas sustentado pelos sustenidos e bemóis das pautas camufladas nas entrelinhas, da reunião das vozes que se não cantam em uníssono, solfejam melodias que entretêm e se entrelaçam ajudando a ver o mundo girar.
    E vamos nessa
    está bom à beça
    e nada me peça
    voltei a ler o Eça.
    Abraços, minha querida Nanda!


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  4. Fê, se tiver sempre pão de queijo pras visitas, virei até duas vezes por dia....hehhh

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)