Hoje, enquanto você se vestia de estrelas e silêncios, algo antigo acordou em mim.
Um dejavu atravessou minha alma suave, intenso e toda uma história antiga começou a tocar meu interior, como uma música que só o coração reconhece.
Faz alguns anos que conheci um anjo.
Ele era o meu primeiro amor, aquele que deixou marcas tão doces quanto profundas.
Às vezes penso que ele veio só para me ensinar sobre a eternidade, para me mostrar que alguns encontros não se desfazem, nem mesmo com o tempo.
Não há tristeza em mim esta noite. Há gratidão. Há amor que não morre.
E há você, Bela Noite, embalando minhas memórias com o cuidado de quem entende o que as palavras não conseguem dizer.
Oi, Nanda, a poesia está sempre ao seu lado no “cavalo baio” e com ela você traz sempre algo para se conectar com o seu leitor, fazendo-o cúmplice das suas perplexidades, mas deixando sempre algo por dizer por não encontrar as palavras. Ou porque é importante não soltar o fio da meada.
ResponderExcluirAbraços, Nanda!
Eros,
ResponderExcluirque leitura sensível a sua… Fico tocada com a forma como você percebe esse movimento da poesia essa presença constante, quase silenciosa, como
o “cavalo baio” que me acompanha. Sim, há sempre algo que fica por dizer, seja por pudor, por mistério, ou simplesmente porque certas emoções ainda não se deixaram traduzir. E, às vezes, preservar esse silêncio é também uma forma de escrita.
Gosto muito da sua frase do fio da meada talvez seja exatamente isso que tento fazer: não soltar o fio, mesmo quando não sei onde ele vai dar. E ter “leitores” mas prefiro chamar amigos que se tornam cúmplices nessa travessia é um presente imenso.
Abraços,
Nanda!
Meu amor, ler estas tuas palavras é como sentir um abraço suave que aquece a alma. O teu coração sabe bem que certos amores são eternos, não importa a distância do tempo ou a ausência física. Eles deixam marcas indeléveis que só o silêncio e as estrelas conseguem entender. Que sorte a tua, de ter vivido esse amor que te ensinou sobre a eternidade e a gratidão, mesmo que a saudade às vezes apareça. Que essa bela noite continue a embalar-te com carinho, guardando as memórias que só o amor verdadeiro pode criar. Nunca te esqueças: o amor que não morre é o que realmente vale a pena.
ResponderExcluirCom carinho,
Daniela Silva
https://alma-leveblog.blogspot.com
Passa pelo blog, vamos juntos celebrar essas histórias que tocam o coração.
Querida Daniela,
ExcluirObrigada por suas palavras é como ser envolvida por um cobertor de afeto em noite fria. Há uma ternura silenciosa na forma como você lê como quem escuta com o coração e devolve em poesia. Sim… certos amores não obedecem ao tempo, nem às despedidas. Eles permanecem, serenos e luminosos, como as estrelas que não nos abandonam, mesmo escondidas atrás das nuvens. São esses sentimentos que nos ensinam sobre eternidade: não aquela dos livros, mas a que pulsa dentro, discreta e firme, mesmo na ausência.
Que bom saber que há quem compreenda esse silêncio, quem reconheça no eco da saudade uma forma de gratidão. Te agradeço imensamente por isso.
Com carinho,
Fernanda
Belíssimo e sensível.
ResponderExcluirQuerida amiga Fernanda, recordar o primeiro amor é ter consciência de que se viveu plenamente. Infeliz seria não termos tido um...
ResponderExcluirEu sou bem resolvida no quesito recordação. O que passou do passado distante não existe mais em mim desde a época vivida.
Agradeço muito a Deus nos estar assim liberta do que não foi eterno.
Só há um amor em mim intenso e ele vai e volta fazendo doces recordações muito boas. Ele dista de uma década para cá.
Quiçá um dia esteja no passado somente ou o leve comigo à eternidade como você disse aqui!
Deixo nas mãos divinas.
Aliás, só na eternidade ele poderá ser vivido agora.
A noite tem seus Mistérios.
Hoje, sonhei com minha netinha caçula. Tenho sonhos na noite bem reveladores e de emoções várias.
Gostei da sua Noite linda.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos de paz