LIMITE e RESPEITO!

Aleatoriamente um toque de poesia

Gente linda!

Talvez vocês não tenham entendido o texto anterior da forma como eu quis passar.

Então vou ser bem clara.

Já faz algum tempo que venho, vez ou outra, respondendo aqui de 

maneira discreta, um ser que chamo apenas de “ Pessoa”  os comentários inoportunos que deixo na moderação aqui no blog. Esta Pessoa, deixa comentários muito mal-educados, nocivos, e, no último post, chegou a escrever  que sabia onde eu trabalho, entre outras coisas.

Tudo isso porque, segundo ela,  “não gosta de mim”  ela já tem muito tempo por  aqui nos blogs.

Fico pensando: Deus do céu! Nunca tratei ninguém mal, nem aqui nem fora daqui.

E agora, parece que estamos lidando com isso também no mundo real.

Por isso, no post de ontem, não me deixei explicar direito a razão do meu receio de comentar.

Não foi por descaso, mas por cuidado.

Cuidado com a própria paz, com meus limites, com a segurança.

Às vezes, precisamos lembrar que o respeito não é opcional,

e que nossas palavras e ações têm impacto real, mesmo em um espaço virtual.

E que proteger nossa energia não é egoísmo: é autocompaixão, é preservar a paz que nos pertence.

Então, hoje escrevo para esclarecer, sem ressentimento,

apenas para mostrar que o cuidado com a própria vida

às vezes exige silêncio e distância de certas provocações.

No meu post anterior, quando falei sobre o “delicado gesto de comentar”, estava me referindo exatamente a esta Pessoa. Esta Pessoa, parece sentir, segundo ela mesma relata, náuseas diante da doçura dos meus comentários, dos posts enfim.

Além disso, incomodam-na o tamanho e o cuidado que coloco nos meus textos.

Eu confesso que achei curioso  e até um pouco triste perceber que o que para mim é gentileza, atenção e carinho, para outro se transforma em desconforto.

Mas não posso controlar a reação alheia.

Posso apenas cuidar do meu jeito de escrever, do meu afeto, do meu espaço.

Há quem não consiga receber a doçura alheia sem sentir incômodo.

Há quem veja sinceridade como ameaça, sensibilidade como exagero.

Mas isso não me obriga a mudar meu tom, nem a diminuir meu cuidado com as palavras.

E é justamente por isso que, mesmo diante de provocações, continuo escrevendo com calma e atenção.

Continuo postando meus textos, longos ou curtos, doces ou reflexivos, sabendo que cada palavra é uma semente que pode germinar em quem deseja florescer, e não em quem quer ferir.

Proteger minha paz não significa excluir o mundo, mas escolher com consciência onde minha energia deve ir. E, às vezes, isso exige silêncio, respeito próprio e a coragem de não rebater provocações  mesmo quando elas chegam muito perto do meu cotidiano.

No fim, cada comentário é uma oportunidade de refletir sobre limites, empatia e autocuidado.

E eu sigo escrevendo, cuidando das minhas palavras,

respeitando meu ritmo, minha voz e minha luz,

sabendo que o que importa não é agradar a todos, mas permanecer inteira em mim mesma.

André, e meu pai, se preocuparam. 

Lhes  mostrei os textos nos comentários.

E me pediram : para que eu abandonasse o blog

Disseram que seria mais seguro, mais prudente, menos desgastante.

Mas eu...😢 não posso, gosto daqui. Não vou deixar que essa pessoa malvada me vença.

A vida é feita de escolhas, e escolher permanecer é, às vezes, um ato de coragem.

Não é teimosia, nem orgulho; é respeito a si mesma, à própria voz, ao próprio trabalho.

Sair porque alguém quer nos intimidar seria entregar a paz que construímos com tanto cuidado.

Claro que é preciso cuidado.

Evitei postar fotos dos meus filhos e as que tinha estou retirando.

Claro que há limites que não podem ser ultrapassados.

Mas há também limites que devemos impor a nós mesmos:

não deixar que o medo nos paralise,

não permitir que o ódio alheio apague nossa luz.

Então sigo aqui, escrevendo, publicando, comentando com carinho,

sabendo que algumas pessoas podem se incomodar com a minha doçura, com o tamanho dos meus textos, com o simples fato de eu existir inteira.

Mas cada palavra minha é um ato de resistência silenciosa.

Não vou deixar que a maldade dite meu caminho.

Não vou abandonar meu espaço de criação, meu espaço de afeto,

só porque alguém insiste em transformar gentileza em incômodo.

Continuo aqui, com cuidado, com atenção, com paciência.

E se há aprendizado nisso tudo, é que nossa força não está em vencer o outro,

mas em permanecer íntegros, íntegros em nós mesmos,

mesmo quando o mundo insiste em nos desafiar.

Fernanda