Aleatoriamente um toque de poesia
Não são flores.
São feridas que aprenderam a florir.
O rosa arde.
Não pede permissão ao branco do papel,
invade
como emoção antiga que volta sem avisar.
Um pincel atravessa o silêncio
e, no rastro do gesto,
a vida se espalha em fios,
em nervos,
em respirações abertas.
Cada pétala é um excesso:
do que não coube no peito,
do que doeu bonito,
do que insistiu em ficar.
Essas flores não nascem da calma.
Nascem do tremor da mão,
da coragem de tocar o vazio
e chamá-lo de cor.
O papel aceita.
Sempre aceita.
Porque sabe:
há sentimentos que só existem
quando alguém tem a ousadia
de pintá-los até sangrar luz.
Fernanda
Que este sábado venha
com a delicadeza do cuidado Divino e a força das bênçãos que trabalham em silêncio.
Que cada casa seja tocada por paz, cada coração encontre descanso,
e cada passo seja amparado
mesmo quando ninguém percebe.
Que não falte luz nos pensamentos,
nem esperança nos pequenos gestos,
nem amor, esse milagre simples, que sustenta tudo.
Um sábado inteiro de bênçãos, dessas que chegam mansas
e ficam.🙏🏻🥰