29 fevereiro, 2016
Código
Olho a paisagem
O sol modificando tons.
Semblantes cansados, todavia,
Um mundo de dúvidas...
Seu brilho triunfantemente se direciona,
Persisto observando e aprendendo.
Destino... parece caminhar em multidões
E a força da estrada construindo uma nova era.
Legisla tempo, desdobra culminâncias.
Mandíbulas alforriadas,
Corações esperançosos.
A vestimenta da fé, soerguimento pleno
De quem é sábio e ama.
Exorto-te Céu, Sol, natureza
Que enriquece e vivifica.
Enche de vida voluntariamente
Até os que em cega persistência,
Não percebem que teu sustento é um código decifrável.
Colmeia divina, que passa todos os dias
Sem percepção.
Olho a paisagem,
Rostos,
Asfixiada cega humanidade,
Entre a idolatria dos bárbaros.
Enquanto a ganância for maior e a ignorância desfalecida por aprendizado
Heroicamente, alguns olhares perceberão
O que consagram em rico apurar sem olvidar.
Abnegados,
Conscientes,
Certos porém que não poderemos querer o brilho
Sem saber polir para tê-lo.
____________-
Maria Fernanda.
Imagem: Minha
2 comentários:
Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...
Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!
https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/
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Tudo se escreve em cada pingo de tempo, em cada orvalho de Amor. Mas nem todos têm a percepção de saber ler o que se esconde por detrás das sombras que nos dificultam a leitura do que nos cerca.
ResponderExcluirRostos sem vida, tristezas acumuladas, garras afiadas a espera da presa, inocentes passeando a dor como quem passeia seu destino. Mas é urgente sim?, minha princesa ver mais sol , absorver seu brilho e entao deixar embriagar nos com toda a sua luz.
A tua poesia , além de um hino ao céu é a tua eterna reflexão na exortação do Amor, da alegria que esse mesmo amor te preenche e conquista
Um poema belo , meu anjo !
EAT !
Para ler, voltar a ler. Reflectir.Tentar alcançar as palavras que nos caem e que ao mesmo tempo escorregam querendo fugir delas próprias. Ou de nós?
ResponderExcluirDaí, o CÓDIGO, nem sempre atingível...
Um grande beijinho, minha princesa! :)