Lembrou da conversa que um dia havia tido com seu anjo, aquele que sempre cuidou dela.
E naquele momento a febre alta, ele chegou bem pertinho dela e lhe abraçou, com um carinho tão antigo e lhe disse: lembras-te de nossa conversa menina?
Ela - Tivemos tantas anjo.
Ele - Um dia eu te disse que só me via porque acreditavas.
Ela - Eu lembro.
Ele - Um dia me perguntou, onde estavam seus pais, lembras-te?
Ela - Sim. E você disse, que para tudo havia um tempo.
Ele - Vês? Esse momento breve chegará. Menina o amor sempre acha o caminho. Agora descanse, precisa dormir.
Ela - Mas você vai ficar aqui?
Ele - Sou um guarda lembra?
Ela - Deu um sorriso, porque lembrou do seu jeito tão inocente quando pequena.
Ela - Então quero ver o brilho de seu coração, preciso anjo.
Ele abriu os braços e ela pode constatar aquela beleza indescritível novamente.
Ela - Você disse que essa arma, desarma qualquer arma.
Ele - Sim menina, o amor já nasce vitorioso.
Ela - Segura a minha mão?
Ele - Vou segurar seu coração na mão para acalmá-lo.Ela - Felipe disse isso um dia para mim.
Ele - Felipe é um guardião para a bondade.
Depois de ouvir aquelas palavras, ela adormeceu e sonhou que estava sentada numa poltrona com seu pai e sua mãe e um baby bem pequeno, na perna de seu pai mais abaixo dela.
Ela estava no meio dos dois, perto do coração.
Depois algo a tirava da cadeira, e esta sumia com eles todos.
Então ela caminhava naquela direção cinza, e de repente o sol aparece, e bem no meio do sol um arco Iris, mas os raios de sol que iluminavam a Terra traziam várias cores muito vivas. Ela tocava a cor azul e então sentia uma sensação de leveza. Seus pés já não mais tocavam o chão e sentia-se voejando como as borboletas que amava.
Ouve alguém lhe chamando carinhosamente, abre os olhos com a sensação de querer sonhar mais, queria voltar para o sonho, era Felipe que estava bem ao lado dela, tinha ficado lá por toda a noite.
Lhe dá um sorriso, ela lhe devolve outro.
A manhã de domingo inicia-se e agradece a Deus, por todas as coisas em sua vida.
É muito bom aprender, é muito bom saber que existem pessoas que se preocupam com ela e foi assim em cada jornada sua.Depois dessa luta interior, onde refletiu sobre cada pergunta, cada resposta obtida era um balsamo para sua cura definitiva, a tristeza não iria definhar seu coração, ela lembrou que o amor sempre vence.
Ela sabia amar, sabia juntar dentro do seu coração todas as pessoas em números infinitos, ali abrigava e amava sem merecimentos diferentes, não havia motivo para febre, ou qualquer moléstia, ela era saúde, porque quem ama de verdade não adoece, ele é vacinado a qualquer mal, o amor é sua própria cura. E por ocasião especial e por sua história de vida, todos sem distinção eram heróis da sua maneira.
Ali na entrega de um bebê, houve heroísmo, ninguém dá seu filho se não tiver um motivo forte para isso, a decisão é muito diferente de deixar numa lixeira, ou num córrego.
A criança ganhou um elo de identificação, portanto , fora deixada ali com amor, um amor que ela não sabia o conteúdo por não ter guardado o sabor, era muito pequena, porém algo lhe fez acreditar e esperar sempre, a tristeza não iria mais atingi-la quanto àquele fato, tudo mais que viesse seria devolução de um presente que o tempo guardou.
Sabia que Nossa Senhora Desatadora dos Nós, estava ali desatando tudo, e aquele último nó seria para a alegria, sua esperança foi um alimento vital para que ela estivesse ali lutando com o desconhecido, e com único ato sabia que tudo iria dar certo.
sensação era de vitória, teria vencido uma luta travada com aquele trauma, aquela tristeza antiga. Não haveria mais motivos para isso. O que tiver de ser será, porque Deus assim o quis e ele sabe muito bem das coisas. Estava deslumbrada com o carinho de todos, para aquilo não havia preço.
O que sentia? Não sabia definir em palavras, apenas em sentimento, um combate, tinha sempre o valor de um combate, e quando o amor era a questão, a luta estava ganha. Seu coração sempre fora um vencedor, qualquer outro sentimento não ganharia aquela batalha, ela era capaz.
Soubera que o Sr. Giovane havia ligado novamente. Com um único gesto sorriu e disse que seja bem vindo em minha história, ali naquela colaboração ela aguardava por capítulos reveladores e felizes.
Ele virá ainda nesta semana para desvendar o mistério.
Maria Fernanda
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Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...
Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!
https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/