08 setembro, 2016
União
Sou apenas alguém que procura entender as miudezas da vida.
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Se encantar com nuvens, pôr do sol, chuva caindo lá fora e fazendo um barulho tão gostoso de ouvir é puramente extraordinário .
Observo o cantar dos passarinhos querendo expressar sua gratidão a Deus.
Sabe?
Não me seduzo com supérfluos.
Porque meu coração necessita de importâncias.
Olho nos olhos do BEM e ele é muito específico.
Estrelas iluminam, o perfeito é base, o amor é tudo isso junto e mais um pouco.
Me digo isso todos os dias.
Os puros, ou os que não planejam são mal interpretados.
O mundo que a gente vive está cheio de confusões, a paz está definhando em cada canto desse mundo. Então por que não começamos a plantar um mundo novo dentro de nós? Começar jogando fora a maldade e o orgulho. Para que essas mazelas? Para que pisar nas fragilidades alheias?
Se até ao pensar o homem erra, porque nenhuma escolha está isenta de erros, é assim que caminhamos na gleba. Ou você acha que quem está aqui é perfeito? Se fosse assim estaríamos no céu e não debaixo dele.
Não precisa ser um problema o analfabeto que começa a conhecer as palavras e sente necessidade de se expressar. Seja lá como for ele tem o direito de dizer o que pensa, mesmo que os olhos, ou ouvidos dos sábios sintam asco pelo erro de português, ou a maneira de expressar de quem está começando a aprender, ou nem teve antes esta oportunidade. O que deveria ser motivo de vergonha nas pessoas é a falta de respeito, pelo seu semelhante e por ele próprio.
Não precisa ser um problema o mendigo nas calçadas, que não tem para onde ir e a sociedade já o taxou de vagabundo. Há tantas vezes por detrás de uma dor o que nós não conhecemos e no entanto julgamos.
Não precisa ser problema os idosos, que depois de terem lutado por uma vida digna por seus filhos, não tenham o direito de ter uma idade avançada digna e cheia de amor e carinho desses mesmo filhos, que ao invés de pelo menos retribuirem o afeto que ganharam ainda se achem no direito de sentirem-se vitimados pela circunstância quando os pais adoecem, ou chegam no limite de suas energias e precisam deles para seguirem em frente. Isso realmente é um problema? Me diga lá! Filhos não escrevam uma história de vida que envergonhe sua consciência no futuro.
Não precisa ser um problema, os orfanatos cheios de crianças carecendo de carinho..., mas são escolhidas como se fossem um pão numa padaria, ou um pedaço de carne num açougue. Lá dentro há crianças sofridas, crianças que tem um coração batendo, e um almejar grande em ter um lar, um pai, uma mãe, uma família.
Nada que nos cerca na verdade deveria ser um problema, se a união fosse maior, se nos olhássemos com humildade. Se fossemos mais simples em nossos atos banais.
O tempo passa, as coisas mudam, ganham dimensões ou não. O fato é que a bondade está detrás da porta e a coragem sente vergonha de ser vista. E esperamos ser compreendidos e ouvidos em nossas orações, quando nem uma palavra soa com real franqueza diante de Deus.
Enquanto houver qualquer preconceito, ou conceitos bobos diante de coisas que merecem ser vistas de pé como o Hino Nacional que cantamos. Falar não satisfaz, eu sei.
Por isso continuo seguindo e fazendo o que acredito.
Nada iria mudar se as sementes não fossem plantadas.
Mas juntos plantamos todos os dias as nossas.
No entanto a consciência de cada um é que atira a primeira pedra.
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Maria Fernanda
08/09/16
Imagem: Net
2 comentários:
Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...
Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!
https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/
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Lindo tudo aqui,Nanda! E cada um de nós deve pelo menos tentar semear...beijos,lindo fds! chica
ResponderExcluirFernanda fiquei emocionada encantada com todos os seus posts, todos me levam a refletir sobre os temas que abordas, o amor a simplicidade a consciência do que realmente sou.
ResponderExcluirSeu blog não é aleatório e direto, e sinceramente AMEI.
beijinhos, Léah