27 julho, 2017
Quase sem forma
Silêncio, presença forte entre um peito sangrando e um coração machucado.
Um grito talvez tirasse da garganta este nó, o afeto é tão nobre, que talvez quem me leia nestes tempos construa uma pequena ponte mais próxima ou distante do que sou.
Sim, há todo este silêncio em mim esta noite, onde só os meus dedos falam.
Também há toda uma história por detrás do silêncio. Por hora mantenho os olhos fechados.
Imploro apenas esta noite junto a este silêncio, penso em voar, chegar próximo do céu, onde pudesse falar com Deus e lhe fazer um pedido.
Como se fosse possível voar por entre véus que sufocam esperanças.
Essencial, onde você aportou?
Enquanto o tic tac das horas trabalham com pontualidade, me sinto pequena entre soluços, quase sem forma.
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M. Fernanda
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Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...
Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!
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