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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

25 janeiro, 2018

Grata sempre


A condição da vida é mutante,
E nossas escolhas são tão fundamentais.
tão particulares mesmo em  cada emoção.
E nestas férias,  pude ninar aquela criança que fui
e ninei mais ainda ás 7 que carrego no mais precioso baú de dentro
(meu coração). 
Obrigada Senhor do alto, obrigada Felipe
anjo bom que segurou na minha mão
e me ensinou a voar mais veloz.



Texto e imagem:
M. Fernanda


*PS: para quem já conhece Gente Miúda
 há coisas novas por lá. 
E para quem não conhece! Bora lá conhecer?

https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/

14 comentários:

  1. Oi querida
    Gosto do seu blog, pois escreve a vida com muita inteligência que lhe é peculiar. Nunca mude, seja sempre essa incógnita inteligente.
    Beijos no coração
    Lua Singular

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    1. Obrigada moça, a vida é uma passarela de aprendizado.

      Beijinho no seu tbm.

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  2. Muito bonito! :) Temos mesmo que estar sempre gratos. Beijinhos
    --
    O diário da Inês | Facebook | Instagram

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  3. Nossos 'anjos' são nossos guias fiéis em nossa caminhada terrena!
    Abraço.

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  4. Sermos gratos é maravilhoso!
    E que bom que é sentirmos que há um anjo a guiar-nos na nossa caminhada

    r: O cheiro dos livros é impagável *.*

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    1. Verdade Andreia.
      Ahhhh! O cheiro deles é a primeira delícia antes de devorar com os olhos rsrsrs.

      Obrigada querida.

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  5. Coisa mais lindaaa!!! Essa riqueza que são seus filhotes, a beleza da gratidão que emana do seu peito...
    Como seu blog está encantador...
    Minha querida, mesmo eu te seguindo, seus posts não estão aparecendo na minha lista de leitura... pensei que você não estive atualizando o blog... ficarei mais atenta, viu?Eu procurei e não aparece, deve ser destes probleminhas que dá vez ou outra no Blogger.
    Beijinhos,
    Valéria

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    1. Oi queridona!
      Ah Valéria quantas saudades!
      Não sei mesmo o motivo amiga, mas vou verificar nas configurações.
      Com certeza deve ser, eu tbm não entendo muito mas vou verificar.

      Amei você aqui.
      Beijinhos

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)