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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

20 abril, 2018

Baguncinha

Aleatoriamente um toque de poesia


A alegria é uma esperança de luz brilhante que deve ser sempre mantida acesa nos lábios, 
sejam com palavras ou sorrisos. Chegar em casa, e presenciar arte
e pureza estacionada no cantinho de brincar, 
é um convite para que eu jogue a bolsa no sofá e corra em direção a eles rsrsrs.
Juntando-me assim no meio da sagrada "baguncinha", que diga-se de passagem eu amo!!!
E é exatamente isso! Entender com todo merecimento, que o amor
não é só fazer algo por fazer, e sim, fazer com prazer. 
Compreender o que se dá e o que se quer receber...
Não há nada neste mundo mais profundo e pleno, que um sentimento puro, 
e receber é indecifrável.
Deus, como estou F E L I Z!
Meus filhos, meu maior tesouro.

Texto e imagem:
M. Fernanda

2 comentários:

  1. Baguncinhas assim fazem bem ao coração! Aqui sempre tive e ainda tenho...bjs pra ti e todos vocês,chica

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    1. Com certeza querida Chica! É muito gostoso sentir esse carinho, e tudo mais que o amor oferece.
      A escolha é: sempre felicidade.

      Beijos

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)