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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

05 janeiro, 2025

Momentos



Quando viajo sinto essa proximidade e procuro não confundir.
Tudo é tão natural, que nem percebo que o Céu da minha varanda me fez falta, enquanto estava lá fora distraída com o mar. E lá estava belo e faceiro o Sol brilhando nas águas, o toque da brisa em minha face e na noite, a Lua brincando de mostrar estrelas no tapete belo do Céu.
Lá no aconchego do meu lar, naquela antiga cadeira acostumada comigo, trazia consigo um conforto tão bom, a saudade que a poesia pedia.
Então sorri com a lembrança... porque estava eu ali longe cometendo uma travessura. Sendo moleca, sendo feliz, descobrindo, aprendendo, desanuviando a alma.
A varanda? Estará a minha espera para juntas escrevermos emoções, sentimentos de alegrias enquanto penso acho tão charmoso esse expandir de saudades. 














Aleatoriamente um toque de poesia

8 comentários:

  1. Tão bom poder ser moleca, brincar...E a tua varanda sempre estará nas lembranças e te espewra! beijos, tudo de bom,chica

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  2. Você escreve de uma maneira gostosa de ler,
    seja qualquer tipo de tema, já andei vagueando
    por aqui dias atrás...
    Beijo, Fernanda! Voltamos à normalidade, que teus
    dias sejam muito felizes.

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    1. Tais, você é uma querida mesmo! Obrigada!!! Verdade, que os teus sejam em dobro felizes. Beijinhos

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  3. Que a menina viva e espalhe pelos dias em momentos únicos e que fazem historia Fernandinha. Saber dar corda a esta "moleca" reside nossa arte de reviver e ser feliz com coisas que gente grande muitas vezes passa batida.
    Que 2025 seja um ano de belas realizações e se Deus quiser tudo, tudo vai ficar bem e dar certo. O que não vai valer pela teimosia nossa de acreditar.
    Bjs e paz amiga.

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    1. Verdade isso Toninho. Precisamos da humildade da criança penso. E eu digo Amem! com a certeza que o Senhor do Alto pode tudo. Beijinho querido

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  4. Olá, Maria Fernanda, tudo bem?
    Vim também conhecer seu blogue e me deparo com esse pequeno mas profundo e belo texto.
    "o céu da minha varanda faz falta.."
    putz, que frase porreta, diria um baiano...
    Eu adoro os céus que vejo de casa. Os céus das minhas viagens são legais, mas o que vejo da minha janela é insuperável.

    Adorei.

    abraços.

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  5. Olá Eduardo, tudo! Nada como o nosso lar né? E mesmo que a varanda seja do tamanho de nossa vontade é mais poético. A minha tem a "magia" do sentimento. Obrigada pela retribuição de sua preciosa visita. Abraço!

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)