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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

Amor sempre....

Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

18 fevereiro, 2015

Para todas as horas


Companheiro, namorado.
Meu amigo querido acima de tudo...
É assim que me desvendo, quando o meu coração bate tão forte.
Eu te amo tanto, tanto...
As nuvens são o chão quando estou entre teus braços.
Não se pode explicar essas coisas por mais que se tente.
Eu não fazia ideia como o amor é altissonante!
Mas sabia senti-lo, sem saber explicar.
É tão fácil desvendar como é tocar teu semblante e sentir tua alegria, quando fecho os olhos.
Ilumina-se tudo, e o brilho reluz iluminando teu riso farto e doce.
Sabemo-nos dessa troca porque nos amamos.
_______

Fernanda

7 comentários:

  1. Querida amiga

    Há quanto tempo...

    Além de recolher a inspiração
    deste maravilhoso espaço
    de sentimentos e reatar a amizade,
    aproveito a visita para convidá-la
    a partilhar a alegria,
    de ouvir um poema de minha autoria
    musicado em Minas Gerais.

    O mesmo se encontra no meu blog
    www.sonhosdeumprofessor.blogspot.com.br

    e para mim,
    ter este poema
    escutado por pessoas
    que fazem do mundo virtual,
    um mundo melhor,
    será um tributo a felicidade.

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  2. Aluisio amigo querido, que saudades!
    Obrigada pelo carinho.

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  3. Oi Fê,

    Que alegria revê-la e estar com você aqui novamente. Não sabia que você tinha voltado a blogar. Pensei que a família estivesse absorvendo todo o seu tempo. Afinal, você, tão novinha, já é possuidora de uma grande família.

    Suas palavras são sempre ternas e repletas de amor.
    Grande presente da vida é ter um amor sincero, companheiro e amigo. Você fez por merecer.
    Espero que você e Felipe estejam bem adaptados e muito felizes.

    Obrigada pelo carinho.

    Beijão.

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    Respostas
    1. Estou com muitas saudades Verinha, por isso tentando conciliar todos os afazeres.
      Minha família é maravilhosa e as horas que venho aqui, são os momentos em que estou trabalhando ou estudando na madrugada, o tempo dos meus filhotes é sagrado.
      A escrita para mim é como respirar, preciso dela, e quando a saudade vem preciso vir.
      Felipe e eu estamos aprendendo cada dia com dedicação, amor e cuidado a ser pais. E lhe digo amiga! Estamos nos saindo muito bem rsrsrsr. Beijão sorriso lindo. Obrigada pela visita

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  4. Fernando, encontrei-te novamente. Que bom!!!!
    E que lindo poema! E que Deus continue abençoando esta relação. Bjs

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  5. O amor com todas suas virtudes,
    Viver um grande amor, é estar em transe.
    Lindo demais Nanda.
    Que bom que voltou. vamos juntos.
    Feliz 2015 já que agora estamos nos reencontrando.
    Foi bom dar um super giro por aqui.
    Siga com Deus amiga e solte suas inspirações.
    Bjs

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)