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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

28 maio, 2025

O Comentário

Aleatoriamente um toque de poesia

Quando comento um texto de um amigo, não o faço por impulso. Leio com atenção não só as palavras, mas o que vibra por trás delas. Leio com o coração disposto a escutar o que foi dito e, às vezes, até o que ficou em silêncio.

Gosto de refletir antes de escrever qualquer coisa. Porque o comentário, para mim, é um gesto. É um prolongamento do texto. É como se, por alguns instantes, eu sentasse ao lado de quem escreveu e dissesse: “Eu te li. Eu te senti.”

Às vezes, o que comento vem de uma reflexão minha, despertada pelo que li. Outras vezes, é apenas um eco da emoção que aquela escrita me trouxe. Gosto de variar, de não repetir fórmulas. Acredito que cada visita merece um olhar novo como quem acompanha uma história de perto, capítulo por capítulo, e se envolve com as mudanças sutis do enredo.

Comentar é, então, um modo de cuidar. É presença.
É estar ali, mesmo que de longe, dizendo ao autor:
“Teu texto me tocou. E aqui estou, com palavras minhas, misturadas às tuas.”

Porque no fundo, comentar não é apenas opinar.
É participar do coração que se derramou em letras.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Amiga querida, que excelente texto, comentar é isso, envolve
uma leitura calma, sincera, educada e, com um carinho só teu!
Comentar não é ferramente de troca, é participação no texto que
acabamos de ler e refletir. É gostar realmente e ficar com aquela
vontade de dizer aos amigos: olha, gostei muito do teu comentário, refleti junto e te aplaudo! Ou parabéns por trazer tão lindo texto!
Quanto muito, querer retribuir é delicadeza , é aplaudir!
A gente sente quando um comentário parte do coração, da admiração
de quem leu. E teus comentários, são tão verdadeiros, tão bem escritos que nos transmite emoção. Terminamos de ler, respiramos fundo e do lado de cá agradecemos.
Deixo meus votos de uma feliz semana, querida amiga,
saúde e paz sempre.
Beijinhos / meu carinho.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Comentários são carinhos que recebemos ou fazemos após a leitura de um texto. Gosto muito e sempre que dá, passo e comento! beijos, chica

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Olha, eu concordo com você mas acho que na blogosfera isso é mais ou menos raro mas sempre acontece...rs ou seja, o comentar por comentar. E por favor, não estou falando de ninguém específico .

Eu já disse aos poetas que sigo que não gosto de comentar poesias, gosto apenas de lê-las, porém, sempre falo alguma coisa mas raramente faço uma análise profunda e existencial da poesia lida como alguns fazem(e como fazem bem!!), e claro, nada tenho de contra. No seu caso é diferente, você é meio suis generis, pois escreve muitas vezes prosa em forma de poesia, ou poesia em forma de prosa que é para mim a mais bela composição literária, e no seu caso, sempre com conteúdos tão verdadeiros tirados da alma, do coração, das vivências.
Mas acho que existe outro probleminha na blogosfera: a tendência de não se querer magoar o autor, ainda que você não tenha gostado nadinha de nada do texto ou que discorde dele. A tendência dominante é você querer dourar a pílula por pura vontade de agradar ou não magoar (gesto até louvável em certo sentido).
Alguns comentaristas tem uma característica nobre, porém, às vezes para mim pedante de serem extremamente formais e aqui posso cometer injustiças, eu sei.
Aí, um cara como eu que tenho a tendência de escrever de forma totalmente descontraída(mas às vezes não) posso ser visto como um moleque sem decoro. Coisas do tipo:
"digníssimo Sr Fulano, seu texto me levou aos píncaros da reflexão profunda do existencialismo com enfoque psicanalítico das associações das sinapses construídas. Receba meus mais sinceros votos de felicidade e de Fortuna"....rs
Fernanda, desculpe meu comentário ultra sincerão, como já disse, não vejo muito isso nos autores que sigo e gosto demais quando comentadores como você, fazem comentários cheio de conteúdos que enriquecem o texto comentado de forma totalmente verdadeira.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>



Rosélia Bezerra

Minha querida amiga Fernanda, ah! Ontem li e esperei para comentar com toda calma e sem sono.
Com tantos anos de blogosfera que temos, já recebemos todo tipo de comentário, uns são animadores e foi por causa de um monte deles que me atrevi a publicar livros. Verdadeiras injeções de ânimo, amigos nos dão. Uns, bem poucos, nada dizem, mas continuarmos porque blogamos por prazer.
Confesso que estou aprendendo a comentar ainda... por que?
Têm pessoas que precisam de um "eu te amo" em forma de comentário (eu também já precisei no início onde fiz uma catarse, blogando) ...
Já têm outros que precisam de que nos debrucemos com todo nosso amor de gratidão.
Há blogueiros, como você, que venho por amor gratuito, por similaridades de pensares e sentires. São muitos dos meus 'contatos'...
Há comentários que merecem passar perfume floral, enlaçar como um buquê o blogueiro, dar um lindo laço dourado no final.
Confesso, amiga: tenho inúmeros assim e o falo por mérito deles e gratidão por tudo de bom que me fazem sentir do outro lado da tela.
Nem preciso dizer que venho aqui na minha melhor disposição...
Aqui, vem a parte mais importante do que te disse acima, não vou por ir, apesar de que, numa interação fraterna, por exemplo, a ética recomenda que assim seja, mas, não passo só por passar, vou com todo meu amor fraterno, não pode ser diferente para amigos com quem me relaciono há anos e nos queremos tão bem.
Ninguém está obrigado a vir em nossos blogs... logo...
Todos os que por onde passo, eu vou inteira.

<<<<<<<<<<<<<

Eros 
Nanda, minha querida, li seu comentário sobre o comentário como mais um dos seus excelentes textos: para refletir e, também, como um exercício de linguagem. É disso que gosto. Da linguagem depurada, é coisa que você faz muito bem. Não importa o tema, o conteúdo, o móvel do seu texto: há sempre nela uma aura de poesia. A sua flecha vai sempre no alvo, na mosca, no âmago, e fica admirando sua pontaria, rsrs.
Reconheço que nem sempre depuro a minha linguagem na hora que comento, sempre deixo escapar alguma coisinha, algum errinho, a omissão de alguma palavra, não é descuido, é a rapidez dos meus pensamentos, eles correm sempre na minha frente e, por vezes, não o alcanço, embora não me descuide do exercício físico, mas ele não é feito para alcançar as palavras, mas o ajudam também. É que o gigante do alçapão está sempre me dizendo: siga fluxo dos seus pensamentos depois você burila. E quantas vezes o burilar fica esquecido?
Também gosto desta conversa amena com você, rsrs.
Meu abraço, Nanda!
Tenha muitos amigos como você é para cada um de nós. Sim, é preciso ser para todos e, individual e carinhosamente, a cada um.
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Há 2 horas
Nanda, minha querida, li seu comentário sobre o comentário como mais um dos seus excelentes textos: para refletir e, também, como um exercício de linguagem. É disso que gosto. Da linguagem depurada, é coisa que você faz muito bem. Não importa o tema, o conteúdo, o móvel do seu texto: há sempre nela uma aura de poesia. A sua flecha vai sempre no alvo, na mosca, no âmago, e fica admirando sua pontaria, rsrs.
Reconheço que nem sempre depuro a minha linguagem na hora que comento, sempre deixo escapar alguma coisinha, algum errinho, a omissão de alguma palavra, não é descuido, é a rapidez dos meus pensamentos, eles correm sempre na minha frente e, por vezes, não o alcanço, embora não me descuide do exercício físico, mas ele não é feito para alcançar as palavras, mas o ajudam também. É que o gigante do alçapão está sempre me dizendo: siga fluxo dos seus pensamentos depois você burila. E quantas vezes o burilar fica esquecido?
Também gosto desta conversa amena com você, rsrs.
Meu abraço, Nanda!
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Nanda, minha querida, li seu comentário sobre o comentário como mais um dos seus excelentes textos: para refletir e, também, como um exercício de linguagem. É disso que gosto. Da linguagem depurada, é coisa que você faz muito bem. Não importa o tema, o conteúdo, o móvel do seu texto: há sempre nela uma aura de poesia. A sua flecha vai sempre no alvo, na mosca, no âmago, e fica admirando sua pontaria, rsrs.
Reconheço que nem sempre depuro a minha linguagem na hora que comento, sempre deixo escapar alguma coisinha, algum errinho, a omissão de alguma palavra, não é descuido, é a rapidez dos meus pensamentos, eles correm sempre na minha frente e, por vezes, não o alcanço, embora não me descuide do exercício físico, mas ele não é feito para alcançar as palavras, mas o ajudam também. É que o gigante do alçapão está sempre me dizendo: siga fluxo dos seus pensamentos depois você burila. E quantas vezes o burilar fica esquecido?
Também gosto desta conversa amena com você, rsrs.
Meu abraço, Nanda!

13 comentários:

  1. Amiga querida, que excelente texto, comentar é isso, envolve
    uma leitura calma, sincera, educada e, com um carinho só teu!
    Comentar não é ferramente de troca, é participação no texto que
    acabamos de ler e refletir. É gostar realmente e ficar com aquela
    vontade de dizer aos amigos: olha, gostei muito do teu comentário, refleti junto e te aplaudo! Ou parabéns por trazer tão lindo texto!
    Quanto muito, querer retribuir é delicadeza , é aplaudir!
    A gente sente quando um comentário parte do coração, da admiração
    de quem leu. E teus comentários, são tão verdadeiros, tão bem escritos que nos transmite emoção. Terminamos de ler, respiramos fundo e do lado de cá agradecemos.
    Deixo meus votos de uma feliz semana, querida amiga,
    saúde e paz sempre.
    Beijinhos / meu carinho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tais, amiga do coração,

      Tuas palavras palavras me chegam como se fossem pétalas sopradas com doçura delicadas, verdadeiras, cheias de sentimento. Que coisa bonita esse teu olhar atento sobre os comentários, que não apenas lêem, mas permanecem, ecoam, deixam rastro. Tua sensibilidade me emociona. És daquelas que compreendem que o ato de comentar é prolongar o texto com coração , é tocar o outro com o que se sentiu ao ler. E é isso que sinto ao te ler: um encontro sincero, uma presença que acolhe e enobrece. Retribuir por carinho é delicadeza mesmo e tua presença por aqui é um presente que enfeita meus dias. Obrigada por cada palavra que escreve, por cada sentimento que compartilha. Uma semana linda pra ti também, repleta de saúde, paz e desses afetos que, mesmo à distância, aquecem como abraço.

      Com carinho e gratidão,
      Fernanada!

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  2. Comentários são carinhos que recebemos ou fazemos após a leitura de um texto. Gosto muito e sempre que dá, passo e comento! beijos, chica

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    1. Chica querida,
      Tanto anos nós conhecemos e esse carinho aqui so se expande. 😍
      Sim, comentários são mesmo carinhos desses que a gente sente com o coração! E tu tens esse dom bonito de espalhar gestos gentis por onde passa.
      Tuas palavras chegam sempre como um carinho, uma presença que acolhe, participa e se faz sentir. Obrigada por esse carinho constante, por dedicar teu tempo a ler e deixar sempre um pedacinho de ti aqui.
      Recebo teu comentário como quem recebe flores: com gratidão e alegria.
      Um beijo grande e que tua semana seja leve e cheia de bons afetos!

      Com carinho,
      Nanda!

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  3. Olha, eu concordo com você mas acho que na blogosfera isso é mais ou menos raro mas sempre acontece...rs ou seja, o comentar por comentar. E por favor, não estou falando de ninguém específico .

    Eu já disse aos poetas que sigo que não gosto de comentar poesias, gosto apenas de lê-las, porém, sempre falo alguma coisa mas raramente faço uma análise profunda e existencial da poesia lida como alguns fazem(e como fazem bem!!), e claro, nada tenho de contra. No seu caso é diferente, você é meio suis generis, pois escreve muitas vezes prosa em forma de poesia, ou poesia em forma de prosa que é para mim a mais bela composição literária, e no seu caso, sempre com conteúdos tão verdadeiros tirados da alma, do coração, das vivências.

    Mas acho que existe outro probleminha na blogosfera: a tendência de não se querer magoar o autor, ainda que você não tenha gostado nadinha de nada do texto ou que discorde dele. A tendência dominante é você querer dourar a pílula por pura vontade de agradar ou não magoar (gesto até louvável em certo sentido).

    Alguns comentaristas tem uma característica nobre, porém, às vezes para mim pedante de serem extremamente formais e aqui posso cometer injustiças, eu sei.
    Aí, um cara como eu que tenho a tendência de escrever de forma totalmente descontraída(mas às vezes não) posso ser visto como um moleque sem decoro.

    Coisas do tipo:

    "digníssimo Sr Fulano, seu texto me levou aos píncaros da reflexão profunda do existencialismo com enfoque psicanalítico das associações das sinapses construídas. Receba meus mais sinceros votos de felicidade e de Fortuna"....rs

    Fernanda, desculpe meu comentário ultra sincerão, como já disse, não vejo muito isso nos autores que sigo e gosto demais quando comentadores como você, fazem comentários cheio de conteúdos que enriquecem o texto comentado de forma totalmente verdadeira.

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  4. Eduardo, meu caro,

    Que comentário mais gostoso de ler! Verdadeiro, espontâneo e com essa tua assinatura inconfundível que mistura franqueza, leveza e reflexão tudo junto e sem pretensões. Concordo contigo: na blogosfera há de tudo, como na vida. Tem quem comente só por comentar, tem quem escreva tratados acadêmicos nas caixas de comentários e tem quem, como tu, abra o coração e diga o que pensa com elegância descomplicada. Isso, pra mim, é ouro.
    Te entendo totalmente quanto às poesias há versos que pedem silêncio, outros pedem eco, e nem sempre temos o que dizer além de um “senti”. E isso também é válido! O que importa, no fundo, é a verdade por trás da palavra. Aquela vontade sincera de estar ali, participando do momento do outro. E tua escrita essa mistura fina de prosa poética e poesia prosada tem mesmo essa força de nos puxar pra dentro, de nos fazer sentir, pensar e sorrir. Nada moleque sem decoro, muito pelo contrário: tua liberdade ao escrever é o que torna tuas palavras tão autênticas.
    Adorei tua sinceridade “ultra sincerona”. Ela me arrancou risos e reflexões. Que bom te ter por aqui, com esse jeito único de ser e comentar.
    Fiz esse texto apenas para interação dos amigos. Amo isso! E eu amo comentar também .

    Um abraço afetuoso, com admiração e gratidão,
    Fernanda

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  5. Minha querida amiga Fernanda, ah! Ontem li e esperei para comentar com toda calma e sem sono.
    Com tantos anos de blogosfera que temos, já recebemos todo tipo de comentário, uns são animadores e foi por causa de um monte deles que me atrevi a publicar livros. Verdadeiras injeções de ânimo, amigos nos dão. Uns, bem poucos, nada dizem, mas continuarmos porque blogamos por prazer.
    Confesso que estou aprendendo a comentar ainda... por que?
    Têm pessoas que precisam de um "eu te amo" em forma de comentário (eu também já precisei no início onde fiz uma catarse, blogando) ...
    Já têm outros que precisam de que nos debrucemos com todo nosso amor de gratidão.
    Há blogueiros, como você, que venho por amor gratuito, por similaridades de pensares e sentires. São muitos dos meus 'contatos'...
    Há comentários que merecem passar perfume floral, enlaçar como um buquê o blogueiro, dar um lindo laço dourado no final.
    Confesso, amiga: tenho inúmeros assim e o falo por mérito deles e gratidão por tudo de bom que me fazem sentir do outro lado da tela.
    Nem preciso dizer que venho aqui na minha melhor disposição...
    Aqui, vem a parte mais importante do que te disse acima, não vou por ir, apesar de que, numa interação fraterna, por exemplo, a ética recomenda que assim seja, mas, não passo só por passar, vou com todo meu amor fraterno, não pode ser diferente para amigos com quem me relaciono há anos e nos queremos tão bem.
    Ninguém está obrigado a vir em nossos blogs... logo...
    Todos os que por onde passo, eu vou inteira.
    Tenha muitos amigos como você é para cada um de nós. Sim, é preciso ser para todos e, individual e carinhosamente, a cada um.
    Viva os comentaristas que nos querem bem!
    Tenha um dia abençoado!
    Beijinhos fraternos de paz e bem

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    Respostas
    1. Querida Roselia,

      Que comentário mais cheio de ternura e verdade… Fico emocionada em ler cada linha que você escreveu, porque sei que vem de um coração inteiro, desses que não passam ficam.
      Sim, minha amiga, ao longo dos anos na blogosfera, vivemos de tudo um pouco comentários que nos levantam, outros que apenas passam sem tocar, e aqueles que nos perfumam por dentro como um buquê inesperado. Você os descreveu com tanta beleza que eu quis guardar esse comentário como se fosse uma carta rara.
      Você sabe o que mais me tocou? Foi esse trecho:
      “Todos os que por onde passo, eu vou inteira.”
      Essa é, para mim, a mais bela definição de comentar com o coração. Porque quem vai inteiro deixa rastro de luz. E é assim que sinto sua presença aqui: inteira, presente, fraterna. Nunca por obrigação, mas por afinidade de alma. Por carinho. E isso não tem preço. Obrigada por me lembrar com seu jeito tão delicado e sábio do valor imenso de quem lê com o espírito aberto e escreve com afeto. Sim, viva os comentaristas que nos querem bem! Viva os encontros que nascem das palavras e se transformam em laços duradouros!
      Receba, de minha parte, esse buquê de gratidão.
      Com perfume de amizade e um laço de paz.

      Beijinhos fraternos,
      Fernanda 🌷

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  6. Nanda, minha querida, li seu comentário sobre o comentário como mais um dos seus excelentes textos: para refletir e, também, como um exercício de linguagem. É disso que gosto. Da linguagem depurada, é coisa que você faz muito bem. Não importa o tema, o conteúdo, o móvel do seu texto: há sempre nela uma aura de poesia. A sua flecha vai sempre no alvo, na mosca, no âmago, e fica admirando sua pontaria, rsrs.
    Reconheço que nem sempre depuro a minha linguagem na hora que comento, sempre deixo escapar alguma coisinha, algum errinho, a omissão de alguma palavra, não é descuido, é a rapidez dos meus pensamentos, eles correm sempre na minha frente e, por vezes, não o alcanço, embora não me descuide do exercício físico, mas ele não é feito para alcançar as palavras, mas o ajudam também. É que o gigante do alçapão está sempre me dizendo: siga fluxo dos seus pensamentos depois você burila. E quantas vezes o burilar fica esquecido?
    Também gosto desta conversa amena com você, rsrs.
    Meu abraço, Nanda!

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    Respostas
    1. Querido Eros,

      Que alegria receber suas palavras que mais parecem uma conversa de varanda ao fim da tarde, daquelas que a gente nem vê passar.
      Fico encantada com seu olhar generoso sobre o que escrevo. Você diz que minhas palavras têm uma aura de poesia… mas veja só: é você quem as enxerga assim, porque traz poesia nos olhos e nos gestos também. E olha, que delícia esse seu fluxo de pensamento! Eu me divirto e reflito ao mesmo tempo. Você corre com as ideias, é verdade, mas corre bonito! Daqueles que a gente acompanha como quem vê um bailarino que dança fora do compasso porque o coração dele inventou outro tempo. E a gente segue, encantado, nesse ritmo novo. Seu “gigante do alçapão” (que figura mais boa!) diz para seguir o fluxo… e eu digo: siga mesmo! O que você escreve vem com alma, e isso vale mais do que mil buriladas. Porque vem com verdade e verdade é das coisas mais raras e preciosas na escrita.
      Eu também adoro essa conversa amena com você. Parece até que nossos comentários criaram um cantinho especial no blog, onde podemos descansar as palavras e dar risada delas também, rsrs.
      Um abraço carinhoso, Eros e obrigada por sempre vir com esse coração aberto e inteligente, que conversa com o meu.

      Com carinho,
      Nanda 🌿

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  7. Obrigada a todos que, com ternura, sentaram comigo para um “cafezinho” de palavras. Cada comentário foi como um gole quente de afeto, um gesto de presença no tempo corrido da vida.
    Amei cada reflexão deixada como bilhete sobre a mesa.
    Amei o silêncio que leu,
    o coração que sentiu,
    a alma que se permitiu dialogar com a minha.
    Seguimos entre uma pausa e outra compartilhando pensamentos, plantando sentidos,e adoçando os dias com trocas sinceras.

    Com carinho,
    Fernanda ☕

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  8. E a conversa rendeu, né Fernanda? Essa é uma questão que realmente dá o que se pensar e falar (no nosso caso, escrever).
    Eu escrevi uma crônica sobre isso aqui:

    https://ascronicasdoedu.blogspot.com/2025/03/sem-comentarios.html

    não sei se você chegou a ler. Falei sobre essa regra implícita nos blogues de que se eu comento a sua postagem, você obrigatoriamente precisa comentar a minha.

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  9. Oi, Eduardo! A conversa rendeu mesmo e que bom quando rende assim, né?
    Com trocas verdadeiras, reflexões e essa vontade bonita de seguir pensando junto. Sobre o tema que você mencionou, lembro vagamente da sua crônica, mas não sei se cheguei a ler com calma… hoje estarei de plantão o dia todo, então talvez eu não consiga ir lá agora. Mas assim que conseguir chegar e tiver um tempinho para descansar a cabeça, vou sim até lá pra ler e deixar meu comentário com o carinho de sempre.
    Essa questão da “regra implícita” nos blogs é realmente curiosa… dá pano pra manga. E a forma como você trouxe no comentário já mostra que é uma discussão importante e bem-vinda. Fico feliz por estarmos nesse espaço onde podemos falar disso com sinceridade.
    Obrigada por estar por aqui. Nos encontramos no seu cantinho! Mais tarde!
    Obrigada 🙏🏻

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)