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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

Amor sempre....

Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

21 junho, 2025

Antes e Depois do Silêncio

Aleatoriamente um toque de poesia


Antes de Jesus tocar a Terra, o mundo parecia andar no escuro como essas noites nubladas em que a lua tenta aparecer, mas é abafada pelas nuvens que não sabem se são sombra ou chuva. Havia leis, templos, palavras. Mas também havia silêncio. Um silêncio denso, não o silêncio da paz, mas o da espera.

Esperava-se algo. Alguém. Um gesto. Um milagre talvez. Era como se a humanidade andasse tateando o sagrado sem saber onde estava a porta. Havia os que gritavam nos desertos, os que negociavam com deuses esculpidos e os que apenas sobreviviam ao peso de existirem. A Terra estava grávida de uma promessa e cada geração se perguntava se aquele seria o tempo do nascimento.
E então, Ele entrou.

Não chegou com trovões, embora o céu inteiro parecesse sussurrar sua vinda. Veio como um bebê. Pequeno demais para o tamanho da esperança que carregava. Veio entre animais e panos simples, numa noite em que o universo se ajoelhou em silêncio finalmente, o silêncio certo.

Depois de Jesus, a Terra nunca mais dormiu do mesmo jeito. Os que estavam cegos passaram a ver, mas não apenas com os olhos. Os que andavam se detiveram para escutar. O amor deixou de ser ideia e virou ação. A cruz aquele instrumento de vergonha foi tomada pela glória de alguém que escolheu perder para que outros ganhassem. O tempo, esse relógio teimoso, passou a ser dividido entre antes e depois d’Ele.

Antes, éramos expectativa.
Depois, somos consequência.
Porque depois de Jesus, nada mais é comum. O pão é memória. A água é promessa.
 E o outro mesmo o estranho, o inimigo é irmão.

Talvez essa seja a maior revolução: Jesus não mudou só a história. Mudou o jeito de contar.🙏🏻

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Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...

Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!

https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/