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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

Amor sempre....

Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

22 junho, 2025

Escrever é a minha forma de respirar

Aleatoriamente um toque de poesia



Nada do que escrevo é invenção. É confissão.
Não conto a vida dos outros porque não a conheço por dentro. Mas da minha, eu sei. E é dela que falo.
Escrevo o que vivi, o que ainda dói, o que me atravessa no silêncio dos dias. Tudo o que você lê aqui sou eu, em carne e palavra.

Uso o blog como um divã. Nunca fiz terapia com outros, mas faço com Deus e comigo. A escrita é o meu modo de conversar com o que não cabe mais no peito. Não invento. Apenas conto poeticamente o que já sangrei em silêncio.

Amo escrever. Tenho história, motivos e memória de sobra pra isso. E, mais do que amor, escrever é necessidade. Como água pra beber, como ar pra seguir. Não escrevo para receber elogios escrevo porque preciso me ouvir.

Os comentários de vocês me tocam profundamente, cada um. Mas minha vinda aqui não é só para partilhar é para existir com inteireza. A escrita é o meu jeito de continuar viva quando tudo em volta parece desabar.

É assim que respiro. E é assim que sigo.
Às vezes me perguntam se não é demais me expor tanto. Mas pra mim, esconder o que sinto é que seria exagero. Escrevo com pudor, sim, mas não com medo. Porque cada linha que deixo aqui me devolve um pouco de mim mesmo que doa, mesmo que seja difícil olhar de frente.

Já calei demais. Hoje, escrevo porque encontrei nas palavras o único lugar onde posso ser inteira sem pedir desculpas. Cada texto é um pedaço do meu caminho, com tropeços, fé, cansaço, esperança e esse amor imenso por viver, mesmo quando tudo parece desandar.

Não espero que me entendam por completo. Mas se alguém se reconhecer no que escrevo, se uma dor minha encostar na dor de alguém e, de alguma forma, confortar então valeu. Escrever, pra mim, não é só um ato solitário. É um gesto de entrega. Um modo de dizer: “estou aqui, ainda tentando, ainda sentindo.”

E seguirei assim contando o que me habita, o que me falta e o que me sobra. Não porque é bonito, mas porque é real. E porque essa é a minha forma de existir no mundo: com palavra, verdade e fé.

Se tem dor, eu escrevo. Se tem alegria, também. Porque não vejo sentido em passar pela vida calada, como se não tivesse sentido nenhum. O que coloco aqui é meu mesmo quando parece “inventado”, mesmo quando nem eu sei se era passado, presente ou desejo. Tudo que escrevo tem um pedaço de mim, mesmo que disfarçado de metáfora.

Não sou escritora de enredo planejado. Sou feita de espanto, memória e fé. Meus textos nascem do que pulsa não de fórmulas. E por mais que a vida me derrube, sei que enquanto eu tiver palavras, terei chão.

É aqui que me encontro quando me sento diante da tela e deixo que a alma escreva o que nem sempre a boca tem coragem de dizer. Esse blog é meu quarto escuro e minha janela aberta ao mesmo tempo. É onde me recolho e onde me exponho.

E enquanto houver coração batendo, vai ter palavra querendo sair. Vai ter história querendo ser contada. Vai ter eu, tentando me entender e seguir.

Porque escrever, no fundo, é isso: uma forma bonita de continuar respirando quando a vida aperta.

Já tentei guardar tudo só pra mim, fingir que dava conta em silêncio. Mas descobri que o que fica dentro demais apodrece. Por isso escrevo: pra não adoecer do que não digo. Escrevo pra abrir as janelas por dentro.

E mesmo que nem todos entendam, mesmo que confundam verdade com exagero ou dor com drama, sigo fiel a mim. Porque o que coloco aqui não é espetáculo é vida real, vivida com intensidade e entrega.

Não estou atrás de aplauso. Estou atrás de alívio.
Não escrevo pra ser lida  escrevo pra sobreviver.
Amo a compamnhia de vocês sim, amo ir até vocês comentar.
Mas amo escrever para conseguir respirar.

E se minhas palavras tocarem alguém no caminho como já citei, se servirem de espelho, consolo ou companhia, então agradeço. Mas, antes de tudo meus amigos, escrevo porque preciso.

Esse é o meu acordo com a vida: Enquanto doer, eu escrevo. Enquanto amar, eu escrevo. Enquanto viver, eu escrevo.

E assim, entre verdades e versos, sigo sendo quem sou. Com fé, com falhas, com palavra.Com tudo o que sangra e também com tudo o que me salva.


Obrigada,
Fernanda

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Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...

Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!

https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/