Quero repousar onde a alma se desfaz do peso,
imiscuir-me no silêncio que antecede a luz,
onde o querer não prende expande,
e o coração se curva em gratidão.
No centro do meu ser,
um vulcão flamejante arde,
não em fúria,
mas em fé.
Diluir-me na espiral do tempo,
onde tudo gira e retorna,
até que eu me esqueça de mim
e me lembre do todo.
No aconchego do divino,
sou parte,
sou ponte,
sou paz.
E nesse instante breve,
onde o céu cabe dentro,
sou plenitude
que se reconhece em amor.
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Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...
Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!
https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/