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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

29 julho, 2025

Tô aqui. Firme.🤭

Aleatoriamente um toque de poesia
Crônica 



Pensaram que iam se livrar de mim? Vão não. 🙂‍↔️
Eu sei que de vez em quando vou "sumir". Às vezes o dia me engole, outras vezes é plantão mesmo, noutras como mãe, e na vida. Mas olha… não se animem achando que vão se livrar de mim. Vão não. 🙂‍↔️

Continuo por aqui, sim.
Com alma, com letra, com os dedos coçando pra escrever as coisas que sinto, vejo, sonho.
E não, não falta texto.
Se eu abrisse os rascunhos, acho que dava pra lançar uns trezentos livros
 (sem exagero dramático, só poético).

O que falta, às vezes, é tempo ou cabeça pra postar tudo. Mas tudo bem, né? Quando não der pra postar, paciência. A gente vive, sente, rascunha… e na primeira brechinha, volta com crônica, com café, com carinho.

E agora escutem aqui:
meninas e meninos, saibam vocês já são parte da família. E como é que eu vou me afastar da minha família?
Não vou.

Essa conexão aqui é coisa rara. A gente se encontra pelas palavras, mas se reconhece pelo coração.
E por mais que às vezes eu esteja calada, eu continuo por perto vendo, lendo, sentindo, agradecendo.

Então, fiquem tranquilos:
Se eu sumir um pouco, foi só a vida me puxando.
Mas volto. Sempre volto.
Porque amor, quando é de verdade, não se ausenta: só recarrega.

Então, só pra reforçar:

Se o sumiço vier, vai ser coisa de um dia ou de uma noite, no máximo.
Nada dramático. Nada definitivo. Só aquela escapadinha básica da rotina ou da alma que precisa se reorganizar.
Mas não agora. Agora tô só força de vontade! Hahaha.

Tô aqui. Firme.
Com afeto, com fé, com café e com essa vontade bonita de continuar.
Porque quem escreve de dentro não sabe simplesmente parar.

E vocês, que seguem lendo e sentindo comigo, são o combustível dessa força toda. Obrigada por ficarem. Por esperarem. Por serem.

Com amor e umas boas risadas,🤭 

Fernanda

13 comentários:

  1. "Mais do que a inteligência, precisamos da afeição e doçura."
    (Charles Chaplin)

    Oba! Que boa notícia!
    Ufa! Que alívio!
    Sabe o que estou fazendo?
    Tomando café puro com pão e manteiga, uma delícia, não quis nada além disso.
    Lembrei-me até do meu avô que ainda por cima molhava o pão no café com leite. Não vai rir, hein?
    Para variar um pouco, ainda estou aqui compondo poeminhas na tarde fresquinha, mudança de tempo.
    E a noite, se adivinhar, ganha um doce...
    Não vou deixá-la em suspense:
    Vou à Varanda da Poesia, um evento mensal .
    Boa tardinha de paz e poesia, vale a prosa poética que você sabe bem fazer.
    Tenha um anoitecer abençoado!
    Beijinhos fraternais

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    1. Querida Roselia,

      Ah, que delícia imaginar essa cena: café puro com pão e manteiga, tarde fresquinha, poesia brotando… tem coisa mais afetuosa do que isso?
      E não, não ri, molhar o pão no café com leite é pura memória afetiva. Eu aqui amo fazer isso. Também me lembra os avós e aquele tempo mais lento, mais terno, onde tudo parecia ter gosto de cuidado.
      A Varanda da Poesia deve florescer ainda mais com sua presença leve com você essa alegria boa que transborda até aqui.
      Obrigada por cada palavra que chega como aconchego.
      Boa noite cheia de luz, versos e paz.

      Com carinho,
      😘🙏🏻

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  2. Muito bom, mesmo. Parabéns pela postagem. Gostei, de verdade.

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    1. Querida Rô,

      Que alegria receber sua visita e suas palavras tão generosas! Fico feliz de verdade por saber que gostou esse “gostei, de verdade” aquece o coração.
      Volte sempre, será um prazer te ter por aqui.
      Com carinho,

      😘

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  3. Eu ytinha entendido bem, sei bem de tabtas atividades que tens e bem justificadas são as ausências ! Ficamos aqui sempre esperando e te lendo,enquanto der! beijos, chica e boa noite!

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    1. Chica querida,

      Você sempre tão atenta, compreensiva e carinhosa com todos nós.
      Saber que vocês me esperam com esse afeto manso e sincero faz toda a diferença… aquece o coração e dá vontade de continuar, mesmo que devagarinho. Obrigada por ser essa presença firme e doce, sempre.
      Beijos com carinho e boa noite cheia de paz,

      😘🙏🏻

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  4. Ah, que sumir que nada, você posta com uma regularidade britânica quase todos os dias!! Eu não conseguiria postar um texto todo dia nem a cada dois dias...rs
    Mas publique quando quiser, quando vier inspiração (ou sem inspiração), o importante é publicar.

    abraços

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    1. Haha 🤣
      Eduardo, tu sempre me fazes rir com esse jeitinho direto e cheio de graça! 😄
      Regularidade britânica foi ótimo confesso que tem dias em que a inspiração vem de mansinho, e em outros, é só teimosia mesmo (da boa!). Mas tens razão: o importante é continuar, com ou sem musa soprando no ouvido, né? Obrigada pelo incentivo generoso. Palavras tuas são sempre bem-vindas, como visita boa que chega sem avisar e traz bolo ainda quente! Abraços cheios de poesia e sorriso!

      😘🙏🏻

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  5. Se alguém perguntar por você nada direi, sigam-na porque vai fazer-lhe bem. É tudo que eu sei, é o que posso dizer a cada um. Ah, sim, direi também que você escreve leve, solto, que sempre encontramos pérolas em suas conchas, e que podemos exibi-las, se desejarmos. Direi que você é muito ocupada, mas sempre arranja tempo para uma conversinha e um café pingado. Entregou-se tanto por aqui que anda agora preocupada com sua ausência, mas todos , sem exceção, lhe disseram que não se preocupasse. Disse-lhes que você tinha crédito. Lhe assegurei que se tal acontecer será momentaneamente que o chip está de pé, que o chip no pé, logo a localizaremos rapidamente e saberemos o que houve. E acrescentei que você sabia o que era nave e névoa. Faz sentido?
    Abraços, Nanda!

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    1. Eros, teu texto é daqueles que a gente lê devagar, como quem desembrulha uma carta escrita à mão. Tanta ternura nas entrelinhas, tanto cuidado em cada frase fiquei com os olhos marejados e o coração aquecido.
      Obrigada por esse retrato tão generoso, onde até o silêncio é acolhido com delicadeza. Sim, às vezes eu sumo um pouco… mas é só para respirar, cuidar da alma e depois voltar com as mãos cheias de conchas, como tu disseste tão bonito. E saber que há quem entenda isso e ainda me segure no afeto enquanto isso é mais do que posso expressar.
      Sim, eu sei o que é nave e névoa. E sei também o valor raro de quem reconhece a essência, mesmo quando a forma se ausenta.
      Um abraço grande, com gratidão verdadeira.

      😘🙏🏻

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  6. Ah! Como te compreendo Fernanda!
    Às vezes precisamos mesmo de uma escapadinha... sair da lógica da previsibilidade, porque a vida é muito mais subtil, mais rica de sentidos e sensações que nos envolvem em múltiplos afetos, que se cruzam, brilham e iluminam.
    Vivamos intensamente o milagre de existir e então, teremos atingido o máximo da nossa infinita acidentalidade!...

    Um carinhoso abraço!

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    1. Albino, tu tens esse dom raro de traduzir o indizível com suavidade e profundidade. Que beleza essa expressão: “infinita acidentalidade” como se a vida fosse mesmo esse sopro improvável que só faz sentido quando é vivido com entrega. Sim, às vezes é preciso escapar, não por fraqueza, mas por reverência ao que pulsa fora dos trilhos. Sair da previsibilidade é, por vezes, reencontrar o eixo mais íntimo de quem somos.
      Obrigada por caminhar junto com tanta sensibilidade. Tuas palavras são sempre uma forma de luz mansa.
      Um abraço cheio de afeto e admiração!

      😘🙏🏻

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  7. rsrsrsrs, ah então tá bom, some um pouquinho e volta...Eu já estava pensando outra coisa... Entendi!
    Vai e volta, sempre breve.
    Beijinho, amiga querida.
    Muita paz por aí. 🙏🌹

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)