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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

26 setembro, 2025

A fusão

Aleatoriamente um toque de poesia




Corpo, mente e espírito entrelaçados,
uma única essência que respira e pulsa.
Não há começo nem fim, apenas presença,
uma dança infinita de luz e calor.
E ao fecharmos os olhos juntos,
sabemos: amar é fluir, é ser inteiro
no outro e em nós mesmos.



Fernanda

6 comentários:

  1. Assim é mesmo o verdadeiro amor... Lindo texto e lindos corações de crochet! Ótimo fds! beijos praianos, chica

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    1. Chica querida

      Que bom que gostou!
      O amor de verdade é mesmo assim, feito de pequenos gestos, cuidado e coração aberto… e, claro, um toque de crochet para aquecer a alma!
      Um ótimo final de semana pra você também!
      Beijos praianos com carinho 🙏🏻😘

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  2. Olá, querida amiga Fernanda!
    Amo fazer o coraçãozinho em crochet.
    A integralidade é característica do amor.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos fraternos

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    1. Olá, querida Roselia!

      Que lindo saber que você ama fazer o coraçãozinho em crochet!
      Realmente, a integralidade é a marca do amor verdadeiro, aquele que acolhe por completo, sem medidas.
      Beijinhos fraternos com carinho

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  3. Nanda,
    embora mantenha o uso do colírio, parece-me, estou quase pleno. Ainda não faço arte mas tenho sido tentado, risos. Se não obtive êxito é porque estou mais para vilão do que para artista. Este breve poema-síntese mostra a comunhão de corpo mente e espírito, o entrelaçamento. Aqui, duas ou mais coisas juntam e o resultado é a fusão desejante. Os corpos se fundem em só corpo e só a respiração é audível e sentida. Noutras palavras, se fundem sentimentos ou vidas.
    Um bom final de semana,
    Um abraço forte!

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    1. Eros querido

      Risos! 😄 Adorei a sua reflexão quase vilão, quase artista, mas sempre profundo!
      Seu poema-síntese é uma fusão bonita de corpo, mente e espírito, e é incrível como você consegue traduzir sentimentos tão complexos em palavras tão precisas. A comunhão que você descreve é realmente poesia viva, aquela que se respira e se sente.
      Que seu final de semana seja leve, inspirador e cheio de pequenas fusões de alegria!
      Um abraço forte de volta! 🤗

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)