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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

14 outubro, 2025

A Grande Expedição Familiar😉

Aleatoriamente um toque de poesia
Crônica



Amanhã, partimos de férias. Digo partimos porque ninguém aqui vai sozinho e quando digo ninguém, é ninguém mesmo. A casa anda parecendo terminal de aeroporto: malas abertas, chinelos perdidos, listas de última hora e vozes atravessando o corredor “alguém viu o carregador?”, “cadê a escova de cabelo?”, “quem pegou meu boné?”.
Amor, a lista de  remédios está comigo!

Há uma energia boa no ar, uma mistura de baguncinha  e alegria que só acontece quando muita gente se prepara para sair junto. São gerações, risadas, manias e até os horários diferentes de sono tudo tentando se encaixar num mesmo roteiro.

Algumas crianças vão estudar durante a viagem. A modernidade permite isso: férias e deveres coexistindo na mesma bagagem. Não dava mesmo pra deixar ninguém pra trás. Somos o tipo de família que vai inteira, junta, barulhenta e amorosa.

A amiga da minha mãe observa tudo com espanto e gargalhadas, achando graça na dinâmica da “grande família". Ela não entende como é possível tanta gente se organizar e, sinceramente, nós também não entendemos. Só sabemos que, de algum modo, dá certo sempre😊
Mas euzinha gosto de organizar antes e agora hahah

No fim, é isso que me encanta. A correria, as piadas internas, as pequenas “brigas” por espaço nos carros, o lanche que sempre acaba antes da metade do caminho. Há um calor nisso tudo, um sentimento de pertencimento que não se explica.

Viajar em família é descobrir que amor também cabe em bagagens compartilhadas às vezes um pouco amassadas, mas sempre cheias de afeto.

E eu acho maravilhoso. 
Iupeee🥰😍❤️🙏🏻


Fernanda

3 comentários:

  1. Boa noite de vésperas de férias, querida amiga Fernanda!
    Oba!
    Hip, Hip, Hurra!
    Viva!
    Aproveite tudo, não se esqueça do note, rs... para nos dar uma notícia vez por outra.
    Como sinto saudades das viagens em família, era tão bom, agora fica difícil cada um morando num Estado diferente.
    Se esquecer de alguma coisa, tudo bem, acontece...
    Mas não se esqueça de nós, viu?
    Curte tudinho... passa rápido, não perde um minutinho das tão sonhadas férias.
    Tenha dias felizes com sua grande família!
    Beijinhos e ótimo descanso!


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  2. Olá, Fernanda
    Quando a Família é grande é sempre uma grande confusão, confusão boa, preparar as coisas para viajar, partir de férias ou mesmo para sair de manhã.
    São coisas para arrumar, que sobram das malas ou mochilas, roupas, sapatos, livros, revistas, artigos de toillete, enfim um sem-número de coisas.
    Acontece-me e sei como é, na hora de pôr o pé fora de casa.
    Boas férias, amiga. Que tudo corra bem.
    Beijinhos
    Olinda

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  3. Que legal e é bom mesmo organizar tudo! Eu uma vez , indo à praia com toda turma nossa,mais os primos que levávamos, esqueci apeeeeeenas dos calçoes de banho do Kiko,rs...Coitado! Mas deu certo ao final!
    Boas férias, tuuuuuuuuuuudo de bom e aproveitem muito o tempo juntos e descanso!
    beijos praianos, chica

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)