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07 outubro, 2015
Jean Pierre Posit - Magie D amour ( magic of love)
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Vi a chuva passeando na terra, fiquei fitando-a por alguns momentos, talvez esses momentos tenham sido horas, mas já não conto o tempo...
Lembranças e lágrimas caminham juntinhas, você estava aqui até outro dia e segurava minha mão, não consigo parar de refletir, lembra quando você dizia que isso eu não precisava fazer porque sabia o que era o certo? Pois bem já não sei mais.
Fito a noite lá fora, olho o céu procurando uma estrela, ou um brilho qualquer que me faça achar que você estará por perto, não há nenhuma. Olhei na imensidão das luzes das casas ao longe, meu coração aperta de saudade e dor.
Desde aquele dia venho sentindo vontade de gritar o teu nome, o meu amor, minha fraqueza, meu desânimo, mas tudo que consegui foi soluçar.
Não há o que fazer perdi o riso e ganhei um olhar tristonho.
Ainda sinto vontade de olhar para o céu, preciso me fortalecer, então continuo tentando.
Há um fluxo de nuvens em meus sonhos.
Você entende? Por mais que eu tente, e eu estou tentando, não consigo, quero acordar, quero muito acordar desse sonho ruim estar em teus braços novamente.
Não consigo ser criativa, não consigo, estou muito cansada de estar aqui sem você.
Sei que essa ferida nunca vai sarar, sei que o tempo não vai poder tanto agora.
Sempre fui muito corajosa, lutei na vida diante de fatos tão duros, mas daí você chegou e me deu seu coração, sua doçura, seus cuidados, e fez de mim a própria felicidade.
Mas estou limitada em minhas reflexões, meus entendimentos.
Eu estou tentando dizer a mim mesma que não posso continuar assim.
Por nossos filhos preciso conseguir.
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Fernanda!
3 comentários:
depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)
Fernandinha boa noite. Todos os dias eu vou estar aqui, para que você saiba o quanto nós precisamos que você se supere. Volte seus olhos para este Céu e sei que dele virá sua reposição de forças. Olhe para os filhos e neles concentre suas forças que elas reaparecerão. Sua historia de vida é de luta bem sei e esta que lhe manterá de pé e sobreviver.
ResponderExcluirTenha uma noite de paz amiga.
Deus está presente.
Conte comigo.
Boa noite Toninho. E eu todos os dias vou agradecer a Deus por ter vocês por perto de mim.
ExcluirEstou tentando meu amigo, muito, muito...
Obrigada, muito, muito, muito obrigada Toninho.
Boa noite.
É necessário, por vezes, procurar vencer o desânimo, sulcando as memórias antigas e fazendo delas a magia da emoção...
ResponderExcluirUm texto tão lindo, tão melancólico...
Um beijo.