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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

✿Amor sempre....

✿Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

08 novembro, 2015

Sono e sonhos...



Não chore, estou aqui não sofra
Quando precisar de força olhe para o céu, tudo se resolve quando Deus nos apoia com seu ombro, com sua bondade... Combata seus temores.
Por agora me deixe sentir nosso coração bater, estou tão em você quanto você também está em mim. O que une não é o sofrimento, mas a lembrança.
Pense, e eu estarei aqui, sinta e seremos plurais até que o firmamento e a terra compartilhem mais que você possa entender. Enxugue a dor, não a deixe molhar esse jardim que eu pude admirar e me apaixonar. Continuo te amando e sendo seu amor.
Escancare esse riso lindo, esbanje sua bondade, você é um facho de luz meu amor, agora digo com maior certeza. Quando se ama nunca se está só, porque carregamos o mais preenchido dos sentimentos. Viva seu tempo e espalhe o bem como sempre fez, é isso que alimenta o coração e esse alegra ao Pai.
Acorde agora e tenha coragem em nome do amor.
Estarei aqui sempre que precisar.
 
____________
Fernanda

4 comentários:

  1. Meu anjo!
    Não quero crer! Não pode ser! Será com o Filipe?! As lágrimas correm sem eu consentir . Fazes - me doer a alma na incredulidade de pensar que algo de muito cruel se passa ou passou contigo !
    Que posso fazer por ti? Diz, por favor!

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  2. Meu anjo!
    Não quero crer! Não pode ser! Será com o Filipe?! As lágrimas correm sem eu consentir . Fazes - me doer a alma na incredulidade de pensar que algo de muito cruel se passa ou passou contigo !
    Que posso fazer por ti? Diz, por favor!

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  3. Sim Manu o meu Lipe está num lugar maior.
    Meus olhos inundam também, estou sofrendo tanto...
    Mas confio em Deus e vou conseguir entender, sei que vou...
    Já está fazendo amada, tuas palavras são um balsámo, obrigada

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  4. Minha querida netinha,
    Tal como a Manu, eu não queria acreditar que algo ruim pudesse acontecer com uma pessoa tão especial como você. O que aconteceu com o seu Lipe, meu anjo? E quando foi que aconteceu esta partida?
    Quero que saibas que do fundo de meu coração estou aqui sofrendo com você, mas sei que a sua fé e a sua tenacidade a farão encontrar um Amparo e um abrigo no amor destas crianças que são e serão sempre um elo entre vocês. Quem amamos não morre nunca, sei disto por uma dolorosa experiência, minha flor. Sabemos que a saudade persistirá para sempre mas também sabemos que nunca estaremos sós.. a presença de nosso amor é algo vivo em nosso coração e em nossa alma. Por vezes sentimos esta presença ao nosso lado e isto nos dá força e coragem para prosseguir.
    Que Deus te abençoe e proteja sempre, minha querida!

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depois que a letra nasce
não há silêncio
há um choro que só eu ouço
e um medo que ninguém vê
o medo de mostrar demais
de sangrar diante de estranhos
de ser lida com desdém
ou pior: com pressa
porque parir palavras
é também deixar o peito aberto
num mundo que não sabe lidar
com quem sente fundo
a escrita respira fora de mim
e eu, nua, assisto
alguns dizem que é lindo
outros nem leem até o fim
há quem tente vestir meu poema
com a própria assinatura
como se dor fosse transferível
como se parto tivesse atalho
e é aí que mais dói
quando roubam o nome da minha filha
e fingem que nasceu de outra boca
quando arrancam o umbigo do texto
e dizem: “isso é meu”
não é
eu sei cada madrugada que ela levou
cada perda que empurrou esse verso
cada lágrima que virou frase
não quero aplauso
mas exijo respeito
porque minha escrita
anda no mundo com meu rosto
meus olhos, minha história
e quando alguém a toma como se fosse nada
está me dizendo:
“você também é nada”
mas eu sou tudo
o que ninguém teve coragem de escrever
e continuo parindo
mesmo ferida
porque escrever é a única forma
que conheço de sobreviver
(Fernanda)