O céu descia
em serena calma até beijar o mar, e o mar erguia-se em ondas mansas para tocar
o céu.
Eram como
mãos invisíveis entrelaçadas, como respirações antigas, tão antigas que já não
sabem mais de onde vieram apenas sabem amar.
Senti que eu
também era parte desse abraço silencioso. Que meu ser era pequeno como uma pequenina
gotinha, mas, ainda assim, convidada a repousar nesse infinito.
Não há
pressa onde o céu e o mar se encontram.
Não há
conquista.
Há apenas a
doce revelação de que, acima de todas as buscas, existe um lugar de pureza
intocável, onde ser é o suficiente.
Hoje, não
precisei atravessar “portal” algum.
Só admirar, e
ser admirada em segredo, por esse mistério eterno.
Que quase
ninguém percebe.
Magnífico poema em total sintonia com a belíssima, foto.
ResponderExcluirBeijinho e óptima semana, Fernanda.😘
Há momentos em que qualquer explicação é desnecessária. E quando contemplamos o mar podemos viver momentos como os que tão bem descreveu no se maravilhoso poema.
ResponderExcluirFernanda, tenha uma boa semana.
Um abraço.
Olá, Fernanda, lendo esse belo poema lembro que aos meus 6 aninhos, na praia, diante da grandeza do mar, que parecia infinito, perguntei a meu pai o que havia lá bem longe, onde o mar encontrava o céu! Ele disse, é a continuação do mundo, minha filha, um dia irás lá visitar!!
ResponderExcluirHoje lembro com carinho, mas na ocasião não entendi nada... rsssss
Uma ótima semana, amiga, muita paz.
Um beijo.
Lindo momento de encantamento e reflexões que é pura poesia. Somos um pequenino grão de areia diante a imensidão do céu no infinito encontro com o misterioso mar. Uma bela imagem para um olhar na natureza, que é Deus.
ResponderExcluirLinda semana Fernandinha.
Bjs e paz amiga.
Maravilhoso!!
ResponderExcluirDiante do espetáculo da natureza, melhor calar e apenas buscar sentir o que já nos esquecemos: somos parte do todo.