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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

Amor sempre....

Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

23 junho, 2025

Instinto e Inteligência

Aleatoriamente um toque de poesia




O instinto vem antes do pensamento.
É aquela mão que recua do fogo antes de entender que queima.
É o peito que aperta quando o perigo se aproxima, mesmo que disfarçado de gentileza.
É o grito silencioso do corpo quando a cabeça insiste em ficar.

Já a inteligência, essa senhora vaidosa, gosta de explicações.
Precisa de mapas, gráficos, argumentos.
Ela senta, analisa, calcula.
E muitas vezes chega a uma conclusão brilhante… tarde demais.

O instinto é bicho.
A inteligência, máquina.
Ambos habitam o mesmo corpo, mas nem sempre falam a mesma língua.

Quantas vezes o instinto avisou: não vá!  e a inteligência respondeu: mas tudo parece certo.
Quantas vezes a razão traçou o caminho perfeito e o instinto, teimoso, puxou para o lado oposto… e salvou?

No fundo, talvez o segredo não seja escolher um ou outro.
Mas fazer com que dancem juntos.
Que o instinto alerte, e a inteligência traduza.
Que o corpo sinta, e a mente compreenda.

Porque viver não é só acertar.
É saber quando ouvir o silêncio do corpo
e quando calar o barulho da mente.

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Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...

Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!

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