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Eu amo escrever. Escrevo porque às vezes não cabe tudo aqui dentro. Porque há sentimentos que só se organizam quando viram palavras, e pensamentos que só fazem sentido quando dançam na página. Amo também olhar o céu e talvez isso diga tudo. Há quem olhe o céu para prever o tempo, eu olho para prever a mim mesma. Há algo em observar as nuvens, as estrelas ou o silêncio azul que me faz lembrar que existe poesia mesmo nos dias comuns. Este blog nasce desse encontro: entre a escrita e o céu. Vai ser um espaço para dividir pensamentos, contar histórias, guardar pedaços de mim e talvez, de você também, que me lê agora. Obrigada por estar aqui. Que você se sinta à vontade. Que cada texto seja como uma janela aberta, onde o vento entra leve e, quem sabe, traz um pouco de luz também

Amor sempre....

Amor sempre....
Caminho entre flores. O chão continuará pra nós com outras paisagens. Sou o que sou, porque é tudo que sei ser. E todo meu olhar escrito que você nunca aprendeu a ler, permanecerá no descaso para quem não compreende.

19 junho, 2025

Nas Pegadas do abstrato

Aleatoriamente um toque de poesia

Não é fácil seguir alguém que não andou pelos caminhos largos do mundo. Jesus não deixou trilhas pavimentadas, nem placas de segurança. Suas pegadas se confundem com o pó dos rejeitados, o chão dos humildes, a margem onde poucos têm coragem de pisar. E Ele avisa, sem disfarces: Se quiser me seguir, renuncie a si mesmo.

Renunciar a si mesmo não é abandonar quem você é, mas deixar para trás o que você pensava que precisava ser. É desfazer o orgulho, o controle, a vaidade disfarçada de autonomia. É dizer “não” a si por amor a um “sim” maior o de Deus.

E mais: tome a sua cruz.
A cruz não é um castigo, como muitos pensam. A cruz é o que nos pesa, o que nos confronta, o que nos purifica. Ela tem o formato exato daquilo que precisamos enfrentar para sermos verdadeiros. Não é a cruz do outro. É a sua.

E então, siga-me.
Seguir Jesus é mais do que caminhar atrás. É caminhar como Ele. Amar como Ele, perdoar como Ele, “perder”como Ele e, paradoxalmente, vencer como Ele: não com glória, mas com entrega. Não com domínio, mas com serviço. Não com troféus, mas com cicatrizes.

No fundo, essa frase não é um convite para um passeio religioso. É um chamado para uma vida completamente revolucionária. Um chamado ao desapego, à coragem e, principalmente, ao amor que custa. Porque seguir Jesus é andar em direção à cruz 
mas também à ressurreição.



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Depois que escrevi esse texto refleti nele:
Nas Pegadas do "Abstrato” não é apenas uma meditação, é um espelho invertido da fé contemporânea. Enquanto muitos esperam de Deus estradas asfaltadas e respostas imediatas, este texto nos lembra que seguir Jesus é caminhar por territórios de poeira, onde o chão se confunde com os que foram deixados para trás.É bonito e incômodo perceber que o convite de Jesus nunca foi confortável. Ele não vendeu uma promessa de sucesso, mas chamou para uma transformação radical. O trecho “renunciar a si mesmo não é abandonar quem você é, mas deixar para trás o que você pensava que precisava ser” é um soco de lucidez em tempos de individualismo fantasiado de autenticidade.
E a cruz, que muitos evitam ou distorcem, aqui é ressignificada com profundidade: “tem o formato exato daquilo que precisamos enfrentar para sermos verdadeiros.” Isso torna a fé menos um ritual e mais um caminho de amadurecimento real.Por fim, a frase “seguir Jesus é andar em direção à cruz, mas também à ressurreição fecha como um selo de esperança. Porque não é uma jornada de dor pelo sofrimento em si, mas pelo amor que transforma. É, como diz o texto, “um chamado ao desapego, à coragem e, principalmente, ao amor que custa.

Fernanda!

Um comentário:

Tenho olhado o tempo...
Quando estou tomando um café, ou na varanda.
Quando estou mergulhada nos livros, ou no trabalho.
Ele me diz: Paciência Fernanda.
Sim tempo, eu tenho paciência...

Fernanda Marinho
Ah posso pedir para me conhecer melhor?
Então vem aqui ó!

https://linguagem-miuda.blogspot.com.br/