(Este texto foi escrito numa
quinta-feira, 20 de setembro de 2012)
Hum, caxemira é um tecido fino,
mas prefiro a chita, ecoou riso na sala.
Tudo bem Fernanda, ninguém que conheço casa de chita.
Então um assunto predileto destes vem coberto de simplicidade?
A menina fica em silêncio e depois de muito refletir diz:
Mãe (sogra), me fala do seu casamento? Como foi o dia mais feliz de sua vida?
- Ah, foi deslumbrante.
Eu toda vestida de noiva, uma tiara de pérolas que era de minha avó materna, um vestido de época maravilhoso que foi da minha avó também.
Então sua roupa foi toda vinda de outros casamentos?
- Sim! Mas tudo muito fino e exuberante, assim como o seu.
Não sei se vou saber usar tanto luxo.
Querida você será uma linda princesa, eu vou arrumar você, não se preocupe.
Pausa...
Mas sou simples.
- Não! Você é linda.
Sabe? Não posso casar assim parecendo uma princesa, nunca vislumbrei o que não podia alcançar.
- Minha querida, sua história é outra, agora você pode tudo.
Pausa...
Agradeço que seja outra, mas não posso tudo, se eu pudesse tudo faria tudo ser simplicidade.
Uma censura minha a esse seu ato, uma noiva precisa ser noiva. Este dia é muito importante para uma moça, querida. É o grande dia.
Sei disso. E por saber disso gostaria de ser apenas eu mesma.
Adoraria muitas flores na igreja, de preferência margaridas de todas as cores. Na verdade, amaria me casar a céu aberto, compartilhando a minha alegria com Deus, a natureza, meus amigos, todos juntos. Usar um vestidinho simples e branco, uma tiara de flores junto ao meu véu de ir à igreja todos os domingos, pés descalços sentindo a energia da criação divina sob meus pés.
Que absurdo!
Não pode ser assim senhora?
Querida não fica bem, estivemos planejando algo grande lembra?
Estivemos?
Bom... Eu quero algo bonito para os dois.
Está bem!
E a luz do sol irradiava tons de arco-íris, uma mistura luminosa no rosto que trazia felicidade.
O verbo amar se conjugava bonito e não precisava de adorno, a não ser pelo sentimento que coroava tudo num laço de eternidade. Agora a expectativa do dia.
Levíssima ela olha para as duas mãos que se juntaram num tom de agradecimento e o riso desabrochou solto, leve e largo.
Amar é liberdade, responsabilidade, respeito, carinho, presença no outro.
“O que se liga na terra está ligado no céu” e vive-versa.
A menina fica em silêncio e depois de muito refletir diz:
Mãe (sogra), me fala do seu casamento? Como foi o dia mais feliz de sua vida?
- Ah, foi deslumbrante.
Eu toda vestida de noiva, uma tiara de pérolas que era de minha avó materna, um vestido de época maravilhoso que foi da minha avó também.
Então sua roupa foi toda vinda de outros casamentos?
- Sim! Mas tudo muito fino e exuberante, assim como o seu.
Não sei se vou saber usar tanto luxo.
Querida você será uma linda princesa, eu vou arrumar você, não se preocupe.
Pausa...
Mas sou simples.
- Não! Você é linda.
Sabe? Não posso casar assim parecendo uma princesa, nunca vislumbrei o que não podia alcançar.
- Minha querida, sua história é outra, agora você pode tudo.
Pausa...
Agradeço que seja outra, mas não posso tudo, se eu pudesse tudo faria tudo ser simplicidade.
Uma censura minha a esse seu ato, uma noiva precisa ser noiva. Este dia é muito importante para uma moça, querida. É o grande dia.
Sei disso. E por saber disso gostaria de ser apenas eu mesma.
Adoraria muitas flores na igreja, de preferência margaridas de todas as cores. Na verdade, amaria me casar a céu aberto, compartilhando a minha alegria com Deus, a natureza, meus amigos, todos juntos. Usar um vestidinho simples e branco, uma tiara de flores junto ao meu véu de ir à igreja todos os domingos, pés descalços sentindo a energia da criação divina sob meus pés.
Que absurdo!
Não pode ser assim senhora?
Querida não fica bem, estivemos planejando algo grande lembra?
Estivemos?
Bom... Eu quero algo bonito para os dois.
Está bem!
E a luz do sol irradiava tons de arco-íris, uma mistura luminosa no rosto que trazia felicidade.
O verbo amar se conjugava bonito e não precisava de adorno, a não ser pelo sentimento que coroava tudo num laço de eternidade. Agora a expectativa do dia.
Levíssima ela olha para as duas mãos que se juntaram num tom de agradecimento e o riso desabrochou solto, leve e largo.
Amar é liberdade, responsabilidade, respeito, carinho, presença no outro.
“O que se liga na terra está ligado no céu” e vive-versa.
♥♫
Fernanda Marinho
Lindo!!! Nem sempre concordamos com o que querem para nós, com o que idealizam... bjs,chica
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